quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal chegou ao Blue Seven

O Natal chegou e como tal houve que alterar a decoração e colocar os necessários adornos natalícios no Blue Seven.


Este ano, para além das esperadas prendas do sapatinho, fomos brindados com uma ninhada de 7 lindos cachorrinhos da nossa querida Lira, pelo que será seguramente um Natal inesquecivel para todos.



A todos os amigos que acompanham as aventuras do Blue Seven e da sua tripulação os votos de um Feliz Natal.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um Domingo de estudo

Com o aproximar vertiginoso do dia 11 de Dezembro, último dia para a presentação do trabalho do módulo de Segurança do trabalho, combinámos um Domingo de estudo.

A equipa, não de cruzeiro ou regata, mas de estudo era constituída pela Cátia ( Xinxila para os amigos ) o Ricardo ( Zézito com pronuncia à procurador da republica, também para os amigos ) e pelo cérebro do grupo, eu mesmo ( o tipo com mais cultura da PG, digo eu, não que os outros o pensem ... ).

Combinados em minha casa, cheguei a horas pois de lá nunca sai e apesar de me ter deitado às 4 da manhã, coisa de um jantar de amigos, lá cordei com os miudos às 7:30 da manhã. A Cátia lá se fez por perder pelo caminho e o Ricardo nada, só apareceu para o almoço.

Seja como for, após várias exitações, começamos a fazer o dito trabalho às 11:30 e às 11:45 já nos torcíamos todos nas cadeiras, qual enjoo.

Com a chegada do Ricardo, logo fomos almoçar e começamos a pensar que parte deveríamos fazer da parte da tarde. Como a coisa estava francamente adiantada, decidimos fazer uma merecida folga por volta das 14:15, quinze minutos depois do almoço terminar.

Depois de várias possibilidades,  acabamos todos a bordo do Blue Seven a navegar em direcção à Ponte 25 de Abril, para aliviar o stress dos 15 minutos de estudo Domingueiro.

Vamos ao que interessa.

Saímos por volta das 15:30, para uma pequenina volta sem grandes acontecimentos, a não ser uma escorregadela da Cátia que ia dando em banho. O grupo, para além das pessoas já identificadas, era constituído pelo Ricardo ( o barbudo namorado da Cátia ) e pela Maria João ( Namorada do Zézito ) e pela Selma, companheira destas coisas do barco e que está sempre pronta e disposta a me acompanhar ( com companhia de preferência ).


Os Estudantes ...


 Os casalinhos




 A foto " maravilha ", quem será


 Os três Marinheiros de serviço


E as três sereias apanhadas na rede.

E para finalizar, a parte mais aguardada e apreciada da tarde, o merecido lanche dos estudantes de Domingo.


Digam lá que assim não vale a pena ser estudante ... o pior é que o dito trabalho tem de ser feito até dia 11 de Novembro e por este andar dia 10 ainda vamos estar a andar de Blue Seven.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A vez do Ricardo

Após um valente interregno, foi com prazer que combinei com o meu colega de Pós Graduação e amigo uma saída no Blue Seven.

Já sabia que o Ricardo tinha experiência, pois o seu pai foi o proprietário do veleiro "25 de Abril" durante muitos anos. Pelo que assim que passei as comportas da Marina do Parque das Nações passei-lhe o leme. Ele ficou a olhar, e certamente a pensar o que eu estaria a pensar ...



Cedo deu para perceber que o Ricardo, apesar de fazer muito tempo que não navegava, tinha a escola toda, pelo que, como é meu habito, dediquei-me na integra a outras tarefas e o feliz Skipper lá mantinha a rota pretendida sem grande dificuldade.

Comuniquei com o Luís do Galhofas, via VHF, em geito de brincadeira para estar atento pois ia passar um Bavaria 36 a todo o gás, coisa para os 12 nós no mínimo,  pelo que, queria que estivessem preparados não fosse cair alguém à água com a onda levantada....
Bem a coisa não aconteceu nada desta forma, pois o vento fraco e incerto não colaborou. Ora parava quase por completo, e nós navegávamos contra a maré, ora subia abruptamente chegando aos 20 nós e era a bela da orçadela.
Foi nessa altura que disse ao Ricardo que ia ficar com os braços tipo Popey. Mais tarde, já da parte da tarde com vento de 28 nós, respondeu dizendo que só agora estava a perceber o significado da frase.
Cruzamo-nos com o Galhofas pelas 11:30 em frente ao cais de Santa a Polónia. Já regressavam, pois tinham outros compromissos familiares.


Depois de uns bordos por baixo da 25 de Abril, ( ponte )  fomos almoçar às Docas. O almoço esse foi confeccionado na vespera pelo Ricardo, ainda não acredito bem, mas diz que foi ele o "Chef " da ementa. Já sei quando quiser umas comezanas de jeito é só chamar o Ricardo ...



As gaivotas agradecem sempre as migalhas de pão e o resto do que se almoça, pelo que desta vez também não foi excepção



Saímos das Docas, cruzamos o padrão dos descobrimentos e como a maré estava a subir, mas por pouco tempo, alteramos a rota e rumámos a montante, que é como quem diz iniciamos a subida do rio.

Desta feita, optei por um rumo substancialmente diferente, fizemos um bordo de quase hora e meia pelo canal do moita, pelo que ficamos bastante afastados da margem norte do Tejo, como a maré estava no estofo não haveria problemas.




Aí sim, dei para navegar, vento na casa dos 25 - 28 nós, vela grande no 2º rizo, genoa inicialmente rizada a 25 % e no fim a 50 % a habitual mareta tocada a vento e o Blue Seven a fazer um ângulos de bolina muito fechados e a navegar a 9 nós de velocidade.
Nada mau, deu para tirar uma breve soneca, e só não foi maior porque o Ricardo não parava quito, ainda se pensou no chá das 15:00 mas as coisa estáva agreste.

Chegamos à MPN pelas 16:00, boa hora para ir para casa sofrer... e de que maneira pelo SLB.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Uma coisa do outro mundo

Mais uma vez a Barcos e Barcos volta a desafiar os mais entusiastas para tentarem adivinhar do que se trata...

Como "ajudinha" posso dizer, como se pode constatar, que com 13.2 nós de vento navega a 12.9 nós e por ai a diante até aos 20 vento 19.9 nós barco, é a loucura total...








Aceito sugestões! e desde logo convido o primeiro a acertar para uma saída de mar, com a possibilidade de integrar uma equipa de regata que se pretende formar ...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O Blue Seven reencontra o Beagle

Desta vez, combinamos com o António, actual proprietário do Beagle, uma ida até ao Seixal.

Como na maioria dos Sábados, após a Pós graduação de manhã e do trabalho à tarde, apanhei o pessoal e lá fomos para a Marina do Parque das Nações, afim de chegarmos ao Seixal ainda com luz do dia.
Já se começa claramente a notar que anoitece mais cedo e como tal os dias são mais pequenos.

Muito falamos de em ir explorar outros locais no estuário do Tejo, mas por variadíssimos motivos acabamos por ir parar ao Seixal. Seja como for, começo a ficar com saudades de Alhandra, dai que muito próximamente um dos destinos será sem dúvida pelo rio a cima.

Os miúdos descobriram que podiam ir no BlueSevenAux e lá foram para o pneumático todos entretidos e felizes com a nova brincadeira.





A Selma pensativa! devia estar a pensar;
" Que bem que estava no Oeiras Parque, Cascais Shoping, Vasco da Gama, ..."

Desta vez a poita do Golfinho estava ocupada, imagine-se pelo Golfinho, pelo que lá fomos encontrar outra, disponível e lá ficamos.

Lá tive de fazer o reparo ao legitimo dono da Poita e do Golfinho que, para a próxima vez, que vier apoitar à sua poita, para avisar os restantes barcos que abusivamente a utilizam :-)

O Jantar foi no BS, primeiro para a criançada, ao todo 6 e depois para os adultos.
Domingo de manhã, havia que dar largas à imaginação e preencher o tempo com brincadeiras com os miúdos.


O Seixal na praia mar, não me canso de pensar no potêncial que esta terra têm.


Da minha parte, reuni a miudagem maior, não de idade mas de tamanho e fomos todos explorar o local.
Desembarque do BlueSevenAux


A tripulação do BSA

Quinta da Atalaia em fim de semana das festas do Avante. Foi grande a barulheira pela noite a dentro, primeiro a musica e depois as ambulâncias.







 

Aproximação ao Beagle


Barco típico do Tejo  "Amoroso"


Já ao final do dia a entrada na Marina do Parque das Nações com um "clandestino" no Auxiliar.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O regresso

Após o fim de semana de 21 e 22 de Agosto, que foi passado em Sines na companhia da família, era chegada a altura de pensar no regresso do Blue Seven.

Desta feita a viagem seria feita com o Luis Miguel, que deixando o Galhofas em Sines mais um mês se disponibilizou para fazer a viagem comigo, o João tinha um curso de Marinheiro e o Pedro um meeting de motas antigas e não poderam vir connosco.

Brincadeiras com os peixes de Sines, à conta foram 4 poposecos, e os ossos do frango do almoço tiveram outro destino que não a Lira e o Mitchi ( os cães lá de casa )  e lá foram para os peixes.


Grande Bodybordista

A restante "trupe" do "Surf"

A Selma facilmente de entretêm nas habituais palhaçadas.






Em relação ao regresso, no dia 29 de Agosto, a saída de Sines foi planeada para as 7:00,  e apesar de estar acordado desde as 6:00, andei por ali a ver quem saia e a fazer alguns preparos no barco e o pequeno almoço reforçado.
Chegado o Luis trouce pão comprado no Lidl em saquetas de 4 unidades, que basta molhar com água e colocar no forno 5 min e ficamos com pão que mais parece acabado de sair da padaria.


Tomado o pequeno almoço, acabamos por zarpar pelas 08:00. Mar chão ( como se diz na Madeira ) e vento do porão ( esta ouvi plos lados do Continente ).

De Sines à lagoa de Albufeira foi uma motorada, uma média de 6 nós. Foi tempo de pôr o sono em dia, e a conversa com o Luis também.

Pelo caminho tivemos a visita inesperada de um verdadeiro cardume de Golfinhos ao largo da lagoa de Stº André.
Ao passar pelo Espichel, almoçamos o pouco que havia para comer e beber.















Já ao largo da lagoa de Albufeira o Luís avistou um tubarão. No inicio pareceu estranho e nem liguei muito, mas quando comecei a olhar ...  o bicharoco aproximou-se na sua posse dominante, passou pela popa e continuou viagem. Até pode, e com certeza, seria uma espécie inofensiva, vegetariana, ... mas que mete respeito mete, especialmente por estar ali tão perto da costa.

Na foto, tirada à pressa, aparece no 1º quadrante do lado superior esquerdo um pequeno recorte da barbatana dorsal.




Chegamos ao Bujio pelas 17:00, não sem antes o vento aumentar significativamente de intensidade e atingir os 15 / 20 nós, e nós lá fomos numa bolina serrada por ali acima.


Após o bugio, começou a loucura total, enchente, cheia de força, vento entre os 22 a 28 nós e o Blue Seven a despachar milhas a 10 / 11 nós.


O Luís ao leme, com um ar todo satisfeito, só elogiava o barco.



E finalmente o regresso, desta vez em tempo record de 1:20, entre o Bugio e a Marina do Parque das Nações.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cruzeiro a Sines

Apesar de estarmos a finalizar a próxima edição da Barcos e Barcos eu e o Pedro, não resistimos, e rumamos a Sines.
A sexta feira 13, prometia vento forte e alguma ondulação marítima, o WindGuru previa 17 nós de vento NW e rajadas até 27 nós, com o mar a condizer, ondas de 3.5 mtr.
Como vai sendo habitual, atrasar-mo-nos e quando demos conta estávamos uma boa hora e meia acima da previsão de saída, nestas condições apanhamos a maré a subir, e como tal a chagada à barra demorou bem mais do que inicialmente previa.

Contudo, as duas horas e meia que fizemos até Oeiras passaram rapido, foi tempo preparar o Blue Seven para a viagem , trimar as velas e a tentar diagnosticar o porque da dificuldade de virar a bombordo que o Blue Seven tinha vindo a apresentar.

Já aproados a Sines com a barra no "sector da ré", esta é para o Pedro ...


O vento, esse foi aumentando de intensidade e quando démos conta tínhamos a grande rizada no 2ºRizo e a genoa enrolada cerca de 35 %, o mar correspondia da mesma medida, ou seja à medida que nos aproximavamos da barra as ondas iam aumentando. A coisa prometia....

Passando a 4ª boia do bugio, para quem deixa o porto para trás,  alteramos o rumo para o cabo Espichel a coisa ainda ficou ainda mais engraçada, que é como quem diz vento de popa, na casa dos 20 nós reais e o Blue Seven a surfar algumas ondas com velocidades na casa dos 10 - 11 nós verdadeiros, medidos no GPS. Nada mau.

Mau foi a coisa ter acabado cedo, pois o vento caiu de intensidade. O mar esse continuou desordenado, a coisa mais parecia uma máquina de lavar roupa.


Foi tempo de começar a pensar no jantar e pôr a conversa em dia.

As condições só se alteraram quando passamos o cabo, que sucedeu por volta das 9:30, ai o vento subiu de intensidade e as ondas aconpanharam, foi tempo de voltar a surfar, foi hora e meia de sorriso de orelha a orelha, a viagem começava a valer a pena.

Mas, como o que é bom de presa acaba, acabou mesmo, e foi motorada e piloto automático à espera que o Pedro acabasse de fazer o jantar. Depois foi dormir, dormir e dormir, a noite tão escura que estava, não valia a pena olhar em frente pois não se via nada.

Chegados, encostamos à Marina de recreio, apanhamos as nossas tripulantes ( a Selma foi de carro com a a amiga João ) e fundeamos na baía por volta das 2:30 / 3:00.


Reforçamos o jantar, e foi tudo recolher aos quartos, eu fiquei até perto das 4:30 para ver se via passar o Galhofas pois segundo o Luís iriam zarpar por essa altura.

Zarpar zarparam, mas cinco milhas volvidas, tiveram de regressar pois um dos tripulantes senti-se mal, que é quem diz fartou-se de enjoar, decidiram voltar e abortar a saída por 24 Hrs.

Nós por Sines, às 7:30 foi a alvorada, traineiras a chegar, gaivotas a fazer uma grande algazarra e cedo acordei para verificar se ainda estávamos no mesmo sitio, não mais adormeci.

Ainda antes do pequeno almoço, o Pedro foi confirmar que o que criava dificuldade em virar a bombordo eram cracas do lado esquerdo do leme, pelo que lá se foi entretendo a as arrancar com uma espátula.

Falta comprovar em mar e com vento, mas deu para perceber que nas manobras o leme apresenta a mesma resistência para ambos os bordos, mesmo à ré.


 De volta à marina, fomos metendo conversa com os simpáticos estrangeiros que com os seus teco tecos se aventuram a atravessar o Atlântico, o Azulinho da fotografia, no Sábado à noite saiu para as Canárias.




O casal da foto acima, zarpou durante o Sábado com destino Mediterâneo.
Digam lá que os barcos não inspiram confiança ...

Havíamos combinado explorar a costa e como o Pedro tinha de ir a Aljezur, aproveitamos para fazer praia lá perto, numa praia muito simpático.

De regresso, visitamos um ancoradouro,perto de Porto Covo. quase natural que a Barcos e Barcos visitou quando da descida com o Honda Marine para a crónica "Por mares e rios " de semirigido.

Quando chegamos, depara-mos-nos com uma boa parte da frota do cruzeiro ANC 2010. Durante a noite chegou o Nichos do Francisco de Alhandra, com o meu homónimo a bordo, teêm oportunidade de ler na próxima Barcos e Barcos o projecto que o valente Rui Silve encetou, a autocontrução de um barco em ferro de 45 pés, nada mau... para começar.

Para o  jantar estávamos deveras indecisos, ora com o Galhofas ora num restaurante local ora a bordo do Blue Seven, havia todo o tipo de opinião sobre o assunto. Certo é que depois queriam ir dar uma volta à noite....
Da minha parte só me recordo de jantar e às tantas dizer que ia ao WC, como no caminho passei pelo camarote da proa, resolvi fazer uma soneca, coisa para 1/2 hora, ... , só acordei às 8:00 de Domingo, fresquinho da Silva, para fazer a manobra, entretanto já iniciada, pelo Pedro de colocar o BS no finguer correcto e mais protegido para passar as próximas duas semanas.

Domingo foi passado na praia, almoçamos junto à casa do Vasco da Gama,que curio e fomos à marina.

Tempo para cumprimentar o proprietário do Leão Marinho III, companheiro da Marina do Parque das Nações que veio passar uns dias para estas paragens.

Casa onde supostamente viveu o Vasco da Gama, quem não conhece o Vasco !!

Recolhido os pertences no Blue Seven, seguimos para o Castelo afim de ver a procissão e fazer umas compras nas tasquinhas.



Fica o Blue Seven em Sines, regressa no dia 29 de Agosto, não sem antes lá irmos passar o fim de semana de 21/22, com os miúdos.

De certeza que vão gostar muito, até está prometido uma aula de Surf e Bodyboard em São Torpes.