sábado, 5 de dezembro de 2009

Saída no Beagle.

Após uma troca de mensagens com o António, actual proprietário do Beagle, combinamos uma saída para explicar alguns detalhes sobre o Beagle e também, porque não, para matar algumas saudades.

Fiquei a pensar onde poderíamos ir, inicialmente equacionei o Seixal, depois Oeiras, Cascais e mais tarde simplesmente dar uma velejadela por onde a corrente e o vento nos levasse.

Acabamos por combinar irmos almoçar à Marina do Parque das Nações, primeiro porque o António não conhecia, depois o tempo era curto, e fundamentalmente, porque as previsões dos dias anteriores tinham batido na trave e o vento soprava de Sudoeste com um ar ameaçador.
Velejamos na companhia de dois “marinheiros” de 10 anos.

Saímos, por volta das 12:00 horas, após o habitual atraso proporcionado com a saída da Doca do Espanhol.

O Beagle está provisóriamente, num daqueles locais que não têm finger, situação que dificulta um pouco as coisas para quem não têm muita experiência.


Içadas as velas, aproados ao Cristo Rei, rumamos em direcção à ponte Vasco da Gama. O vento soprava de Sudoeste de 6 a 8 nós. deixando a prever que iriamos encarar uma boa velejada, contudo, rapidamente, caiu e tivemos que ir a motor a curta distância que tínhamos que percorrer. As previsões não passam disso mesmo, previsões.

Demos anuncio da nossa chegada, atracamos no cais de recepcção e fomo-nos registar na marida do PN e é-nos dada autorização para atracar ao lado do Blue Seven.

De realçar, como já se tornou habitual, a simpatia e prontidão dos marinheiros da Marins do Parque das Nações.
Foi com alguma emoção e muito contentamento que estive com "os meus dois barcos" atracados um ao lado do outro. E, em agradecimento a umas horas tão bem passadas, em que revi o meu velho companheiro convidei a tripulação a subir a bordo do meu novo amigo, onde almoçamos.
Por volta das 15:30 o Beagle parte em direcção a Lisboa.

Eu, que já tenho um montão de projectos para o Blue Seven fiquei. Hoje tinha programado colocar iluminação no porão do motor, claro está com um interruptor automático. Tarefa concluida, não sem antes alguma dificuldade em aplicar os diversos acessórios.
Bem, mas as bricolages fica para uma crónica futura.

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