domingo, 10 de janeiro de 2010

10 Janeiro 2010

Marina parque das nações, marina parque das nações, marina parque das nações, daqui Blue Seven, escuto. Assim começou a nossa velejada Domingueira.

Após termos preparado tudo, o dia, ou o que restava dele, prometia.

Assim pelas 15:00 avisamos que iríamos sair e que deveríamos estar de volta às 17:30.
Como sempre, rapidamente apareceu um Marinheiro para nos dar uma ajudinha e lá estava o Blue Seven, no "tenebroso mar da Palha", e desta vez, assim que saímos tínhamos 20 nós à nossa disposição. Logo fizemos votos para que o anos de 2010 seja sempre assim, pelo pemos no que ao vento diz respeito.
Bem, tínhamos 20 nós de vento, 5 graus de temperatura e a chuva prometia aparecer a qualquer altura, só o granizo não se apresentou, e sem ninguém o convidar, apareceu mais tarde e em força.

Hoje para se diferente, decidi ficar ao leme, afinal este não é o meu "posto" habitual. Só costumo retirar e colocar o Blue Seven na Marina. Seja como for, até sabe bem ser a voz de comando de quando em vez.

Era ver o "Marinheiro" de serviço com uma grande azafama, içada a grande ( com o 1ª rizo metido ), desenrolada a genoa, retiradas as defensas de estibordo e de bombordo, finalmente vejo-o sentadinho no poço, qual descanso do guerreiro. Eis que me lembro da defensa de proa, lá arranjei forma de lho dizer, isto de ser a voz de comando, para além de conhecimento, também exige grande jogo de cintura.

Passado uma horita, já farto de leme, disse ao João que era a vez dele me substituir, ao que me respondeu, que uma vez ao leme não o largava mais. Aceitei logo e de bom grado por sinal. Agarrei-me a outras artes que me dão muito mais que fazer e até servem para aquecer o corpo, que bem precisava.

Após mudarmos de rumo e já de regresso à Marina do Parque das Nações, fizemos uma velejada verdadeiramente de luxo, 20/21 nós de vento certo e constante, que nos permitiu trimar o barco para as condições de mar e corrente ( contra e a correr bastante ), e fazer facilmente e de forma constante 7/8 nós de velocidade durante mais de uma hora, claro que uma bolina destas íamos bastante adornados.
Deu tempo para um reconfortante chá, de por a conversa em dia, de falarmos de destinos para quando o tempo o permitir, do espírito das pessoas e dos locais.

Por volta das 18:30, chamava a Marina do Parque das Nações pelo rádio, démos indicação que dentro de meia hora chegaríamos, e dado ser tarde, se não haveria problema com as comportas.

De imediato fomos informados que não haveria qualquer tipo de problema com as comportas pois ficariam abertas a aguardar a nossa chegada.

Ao contrário do que inicialmente comentámos, à noite a chagada à MPN faz-se sem qualquer tipo de problema, e uma vez dentro da zona do cais de recepção a manobra de passar as comportas faz-se sem nada a assinalar e com a maior das facilidades, isto com vento de 10 nós de NE.
Chegados, foi parar o Blue Seven com a ajuda do Marinheiro de serviço da MPN a ajudar e sair a correr. Os compromissos falimiliares chamavam e são tão importantes como a velejadela que tinha acabado de fazer.
Para quem gosta de aventuras e se preocupa com questões Ambientais pode visitar o site www.theplastiki.com e ver como a organização Adventura Ecology está a preparar a travessia do oceano pacifico num catamaran fabricado com, imagine-se, garrafas de plastico. ... e o maluco sou eu ...

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