quinta-feira, 24 de junho de 2010

A trabalheira do fim de semana !!

A agenda para Sábado dia 19 de Junho era a seguinte;
08:00 - 09:00 Trabalho na fábrica,
09:00 - 13:00 Pós Graduação,
13:00 - 14:00 Trabalho na fábrica,
14:00 - 15:00 Almoço, onde calhar ( normalmente no Mc em frente à fábrica )
15:00 - 17:00 Trabalho na fábrica ( que a manutenção não pára ).

Só por si só a coisa para Sábado já era, digamos, composta. Pelo meio, combinamos ir levar um dos carros ao Marco, amigo de longa data chagado da Madeira e ir passar o fim de semana ao barco.
Pelo que chegado a casa,  saimos de seguida para a MPN, não sem antes ter "despachado" o Gui para a Madrinha e ter convidado o meu afilhado Ruben vir passar o fim de semana connosco.

Chagados à Marina do Parque das Nações, já com a bandeira azul hasteada, prontamente avisamos o Marinheiro de serviço que íamos sair, não fosse estar previsto o fecho das comportas.
Para aqueles que julgam que as comportas são uma chatice, de notar que, desde que o BS está na MPN, nunca tivemos qualquer problema de entrada e saída, a equipa de gestão da Marina faz questão flexibilizar a abertura e fecho das comportas, e como se tal não bastasse, existe sempre o cais de espera que é bastante abrigado ao Norte, predominante para aqueles lados.

Voltando à agenda :

19:30 - 21:30 Viagem MPN até MO, Marina Oeiras ( já com o local habitual reservado telefonicamente )
00:00 - ... Jantar a bordo e Fogo de artificio, este ano lançado do pontão exterior da MO ( cortesia das festas do Conselho de Oeiras )

A Selma em bicos dos pés, para conseguir ver alguma coisa sobre a capuchana, a seguir estava a mandar vir e a pedir para a retirar.


Pelo caminho o 1º percalço, o cabo do enrolador fica preso no tambor do enrolador e no molinete ao mesmo tempo, quase dava para tocar musica quando me apercebo, um sufoco para tirar aquela bagunça toda.

O Francisco desta vez bateu o record !! nem uma vez veio cá fora ver as vistas, vai se entretendo com as revistas e com os livros a bordo.                                                    












O Ruben na primeira travessia por baixo da ponte 25 de Abril.

Para o final  do dia tivemos a companhia da minha irmã e de uns amigos, descobri mais um amigo Madeirense, eu que tenho uma costela continental uma vez que as outras são todas Madeirenses ( não de nascimento, mas de coração ), pelo que passamos uma agradável noite e tivemos a companhia de mais um afilhado, desta vez também sobrinho e membro da equipa fantasmagórica :-) para passar noite a bordo.

Todos a olhar para o fogo de artificio.
Desta feita, com a saída do Gui e a entrada do Rubens e do Pedro a equipa estava outra vez formada.


Combinado ficou no Domingo sairmos cedo e irmos ver o festival aéreo de Cascais. ( a 1ª má opção do fim de semana !! )
Dormidos, cedo os pais do Ruben o vieram buscar e cedo também a minha irmã chegou para zarparmos para Cascais, indo ao encontro de um casal amigo que lá nos aguardava.
Feitos os formalismos na recepção, consultada a previsão meteorologica e a tabela de marés, zarpamos.

O Norte pelas 11:30 já andava por aqueles lados, com vento na casa dos 15 nós, decidi fazer um bordo ao largo, aproveitar a boleia de um ou dois barcos que descortinava la linha do horizonte e de seguida rumar a Cascais, pareceu-me uma melhor opção que fazer uma motorada Oeiras - Cascais.

Ainda a coisa estava calma e já o semblante era pesado entre a tripulação

Sucede que o vento aumentou bastante de intensidade, velejávamos com a grande no 2º rizo com a genoa enrolada a 20 %, já marcado no cabo a uma velocidade de 7- 8 nós, nada mau, mas sem mais nem menos vejo os dois barcos a rumar para Cascais a motor e em breve tomava a mesma decisão, pois o vento cresceu bastante, 37 nós , assim como o mar, 2.0 mtr.
Com o Francisco, meu querido membro da tripulação a vomitar, o stress aumenta, e como o que se pretende é passar um agradável Domingo em Família começo a ficar chateado com a opção tomada.

Nada a fazer, motorada a 2 nós contra 2.0 mtr de onda e 35 nós de vento constante até ficarmos sobre a protecção de Cascais, com o espectáculo dos aviões visto do mar.

Feito o check in para uma paragem de curta duração, o 2º percalço, o sinalizador acústico do motor quando o coloco em funcionamento acusa que o alternador não carrega as baterias, desligo e  ligo de  novo, dou uma acelerada e a coisa passa. Feito o contacto com o técnico, prontamente disse que a coisa pode acontecer, só não é normal acontecer muitas vezes, comigo é a primeira, vamos esperar que não haja próximas.

Almoço na marina de Cascais, local C17, com uma ventania de través que não facilitou nada, só á segunda é que foi.

Após o almoço, em boa companhia, cedo começamos a pensar em regressar, ai começaram as deserções pelo que tive a como tripulante e homem do leme o Luís, meu cunhado e como conviva também um homem do mar o amigo Bock. se não se escreve assim, pelo menos prenuncia-se  !!

O Francisco já no estado normal, em cima da bóia nas brincadeiras próprias da sua idade.

A surpresa do dia foram as 3:00 horas que levamos da Marina de Cascais à Marina do Parque das Nações, com médias de 7 nós, e vento na casa dos 25 nós que para surpresa de todos se apresentou bastante constante, vá se lá perceber alguma coisa ...

Chagados à MPN, o Bock foi dizendo que se não fosse Domingo e no dia seguinte ter de ir à Madeira em negócios e a Madalena para Madrid, que tínhamos jantar pela certa! combinado pelas nossas mulheres, cada uma mais assanhada que a outra.
Respondi que era melhor esperar para ver!   porque poderíamos ter uma surpresa, eu estava estoirado, e o Bock visivelmente cansado também. 
Eis que acabados de ter esta conversa toca o telefone e de seguida estávamos a sair apresados para a casa do Bock que o jantar estava a começar a ser servido ... e o Brasil já jogava

O trio "terrible"

Com uma agenda destas não têm quem aguente, ainda bem que o fim de semana estava a acabar.

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