Apesar de estarmos a finalizar a próxima edição da Barcos e Barcos eu e o Pedro, não resistimos, e rumamos a Sines.

Como vai sendo habitual, atrasar-mo-nos e quando demos conta estávamos uma boa hora e meia acima da previsão de saída, nestas condições apanhamos a maré a subir, e como tal a chagada à barra demorou bem mais do que inicialmente previa.
Contudo, as duas horas e meia que fizemos até Oeiras passaram rapido, foi tempo preparar o Blue Seven para a viagem , trimar as velas e a tentar diagnosticar o porque da dificuldade de virar a bombordo que o Blue Seven tinha vindo a apresentar.
Já aproados a Sines com a barra no "sector da ré", esta é para o Pedro ...
O vento, esse foi aumentando de intensidade e quando démos conta tínhamos a grande rizada no 2ºRizo e a genoa enrolada cerca de 35 %, o mar correspondia da mesma medida, ou seja à medida que nos aproximavamos da barra as ondas iam aumentando. A coisa prometia....
Mau foi a coisa ter acabado cedo, pois o vento caiu de intensidade. O mar esse continuou desordenado, a coisa mais parecia uma máquina de lavar roupa.
Foi tempo de começar a pensar no jantar e pôr a conversa em dia.
As condições só se alteraram quando passamos o cabo, que sucedeu por volta das 9:30, ai o vento subiu de intensidade e as ondas aconpanharam, foi tempo de voltar a surfar, foi hora e meia de sorriso de orelha a orelha, a viagem começava a valer a pena.
Mas, como o que é bom de presa acaba, acabou mesmo, e foi motorada e piloto automático à espera que o Pedro acabasse de fazer o jantar. Depois foi dormir, dormir e dormir, a noite tão escura que estava, não valia a pena olhar em frente pois não se via nada.
Chegados, encostamos à Marina de recreio, apanhamos as nossas tripulantes ( a Selma foi de carro com a a amiga João ) e fundeamos na baía por volta das 2:30 / 3:00.
Reforçamos o jantar, e foi tudo recolher aos quartos, eu fiquei até perto das 4:30 para ver se via passar o Galhofas pois segundo o Luís iriam zarpar por essa altura.
Nós por Sines, às 7:30 foi a alvorada, traineiras a chegar, gaivotas a fazer uma grande algazarra e cedo acordei para verificar se ainda estávamos no mesmo sitio, não mais adormeci.
Ainda antes do pequeno almoço, o Pedro foi confirmar que o que criava dificuldade em virar a bombordo eram cracas do lado esquerdo do leme, pelo que lá se foi entretendo a as arrancar com uma espátula.

O casal da foto acima, zarpou durante o Sábado com destino Mediterâneo.
Digam lá que os barcos não inspiram confiança ...
Digam lá que os barcos não inspiram confiança ...
Havíamos combinado explorar a costa e como o Pedro tinha de ir a Aljezur, aproveitamos para fazer praia lá perto, numa praia muito simpático.

Quando chegamos, depara-mos-nos com uma boa parte da frota do cruzeiro ANC 2010. Durante a noite chegou o Nichos do Francisco de Alhandra, com o meu homónimo a bordo, teêm oportunidade de ler na próxima Barcos e Barcos o projecto que o valente Rui Silve encetou, a autocontrução de um barco em ferro de 45 pés, nada mau... para começar.
Para o jantar estávamos deveras indecisos, ora com o Galhofas ora num restaurante local ora a bordo do Blue Seven, havia todo o tipo de opinião sobre o assunto. Certo é que depois queriam ir dar uma volta à noite....

Domingo foi passado na praia, almoçamos junto à casa do Vasco da Gama,que curio e fomos à marina.
Tempo para cumprimentar o proprietário do Leão Marinho III, companheiro da Marina do Parque das Nações que veio passar uns dias para estas paragens.
Casa onde supostamente viveu o Vasco da Gama, quem não conhece o Vasco !!
Recolhido os pertences no Blue Seven, seguimos para o Castelo afim de ver a procissão e fazer umas compras nas tasquinhas.
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