domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais um dia de barco, desta feita a ideia foi lançada pela Selma, que adepta a multidões resolveu desafiar alguns amigos para uma volta de barco. Eu, como até nem gosto da coisa, logo aceitei ...

Os convivas não se fizeram de rogados e em poucos minutos tinhamos um grupo animado para mais um dia de navegação.


Como normalmente acontece, tudo começou com um belo de um almoço, cortezia da Dnª Selma, "Cuscus com salada e um misto do que havia em casa e no barco", regado com uma boa vinhaça e em três tempos tinhamos uma mesa bem disposta.

As crianças, sempre presentes nas nossa aventuras, estiveram entretidas a descobrir mil e uma brincadeiras, desde escondidas (um pouco dificil para um barco) até aos habituais jogos de cartas, damas, e a inevitavel PlayStation.
Os três "marinheirinhos" embarcados.

Só falta mesmo o Gui, que fruto de um valente susto não quer navegar à vela, vamos dar tempo ao tempo, que logo, logo esquece. ... Ele que até é o mais "marinheiro" dos irmãos.

E voilá!!! Com a Ana ao Leme, o Humberto à proa e o Rui em todo o serviço (cabos velas e afins) lá partiram. Desta vez, eu a Olga (que enjoa com facilidade) e o meu filho mais novo ficamos em terra, com a promessa, porém, de embarcarmos num próximo passeio.

"Para os "marinheiros de terra" foi uma tarde de loucura no Vasco da gama, para onde rumaram 50% do portugueses...um verdadeiro horror..." Selma

Para o restante grupo e, segundo relatos, foi uma tarde super gelada mas muito divertida.

"De ventos, bolinas, largos e correntes ....nada sei, mas que a Ana algures apanhou um sustito com o Blue Seven a exigir mais garra...isso não mais vai esquecer." Selma


O melhor que se retira destas experiências é o valor da amizade, da partilha e a alegria da união... e mais um fim de semana sem ir a um centro comercial, e esta.

domingo, 10 de janeiro de 2010

10 Janeiro 2010

Marina parque das nações, marina parque das nações, marina parque das nações, daqui Blue Seven, escuto. Assim começou a nossa velejada Domingueira.

Após termos preparado tudo, o dia, ou o que restava dele, prometia.

Assim pelas 15:00 avisamos que iríamos sair e que deveríamos estar de volta às 17:30.
Como sempre, rapidamente apareceu um Marinheiro para nos dar uma ajudinha e lá estava o Blue Seven, no "tenebroso mar da Palha", e desta vez, assim que saímos tínhamos 20 nós à nossa disposição. Logo fizemos votos para que o anos de 2010 seja sempre assim, pelo pemos no que ao vento diz respeito.
Bem, tínhamos 20 nós de vento, 5 graus de temperatura e a chuva prometia aparecer a qualquer altura, só o granizo não se apresentou, e sem ninguém o convidar, apareceu mais tarde e em força.

Hoje para se diferente, decidi ficar ao leme, afinal este não é o meu "posto" habitual. Só costumo retirar e colocar o Blue Seven na Marina. Seja como for, até sabe bem ser a voz de comando de quando em vez.

Era ver o "Marinheiro" de serviço com uma grande azafama, içada a grande ( com o 1ª rizo metido ), desenrolada a genoa, retiradas as defensas de estibordo e de bombordo, finalmente vejo-o sentadinho no poço, qual descanso do guerreiro. Eis que me lembro da defensa de proa, lá arranjei forma de lho dizer, isto de ser a voz de comando, para além de conhecimento, também exige grande jogo de cintura.

Passado uma horita, já farto de leme, disse ao João que era a vez dele me substituir, ao que me respondeu, que uma vez ao leme não o largava mais. Aceitei logo e de bom grado por sinal. Agarrei-me a outras artes que me dão muito mais que fazer e até servem para aquecer o corpo, que bem precisava.

Após mudarmos de rumo e já de regresso à Marina do Parque das Nações, fizemos uma velejada verdadeiramente de luxo, 20/21 nós de vento certo e constante, que nos permitiu trimar o barco para as condições de mar e corrente ( contra e a correr bastante ), e fazer facilmente e de forma constante 7/8 nós de velocidade durante mais de uma hora, claro que uma bolina destas íamos bastante adornados.
Deu tempo para um reconfortante chá, de por a conversa em dia, de falarmos de destinos para quando o tempo o permitir, do espírito das pessoas e dos locais.

Por volta das 18:30, chamava a Marina do Parque das Nações pelo rádio, démos indicação que dentro de meia hora chegaríamos, e dado ser tarde, se não haveria problema com as comportas.

De imediato fomos informados que não haveria qualquer tipo de problema com as comportas pois ficariam abertas a aguardar a nossa chegada.

Ao contrário do que inicialmente comentámos, à noite a chagada à MPN faz-se sem qualquer tipo de problema, e uma vez dentro da zona do cais de recepção a manobra de passar as comportas faz-se sem nada a assinalar e com a maior das facilidades, isto com vento de 10 nós de NE.
Chegados, foi parar o Blue Seven com a ajuda do Marinheiro de serviço da MPN a ajudar e sair a correr. Os compromissos falimiliares chamavam e são tão importantes como a velejadela que tinha acabado de fazer.
Para quem gosta de aventuras e se preocupa com questões Ambientais pode visitar o site www.theplastiki.com e ver como a organização Adventura Ecology está a preparar a travessia do oceano pacifico num catamaran fabricado com, imagine-se, garrafas de plastico. ... e o maluco sou eu ...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Um novo ano

Apesar de ter tentado, não resiste e à revelia dos afazeres familiares, dei uma escapadinha ao Blue Seven.

Serviu de desculpa o mau tempo, que até já tinha passado e o facto de ter combinado antecipadamente com João que o dia 1 de Janeiro era passado no Blue Seven, não gosto de faltar com as minhas “combinas” e lá me desdobrei em não sei quantos e estive um pouco em todos os lados.

Demos a nossa voltinha da praxe, que mais não foi que uma breve saída da Marina do Parque das Nações.

Após comunicarmos a nossa intenção de sairmos e de nos darem confirmação que mantinham as comportas abertas até à nossa chegada, lá saímos e rapidamente içamos velas tentando alcançar os pilares da Vasco da Gama. Com a maré a vazar e o vento a cair, o melhor que se conseguiu foi permanecer no mesmo sítio.

Todos tentamos entrar no ano novo da melhor forma. Se vivemos para muita coisa, seguramente também vivemos para velejar e esta a forma que encontramos para demonstrar que, quando se quer tudo se consegue.

A todos os amigos, que acompanham as “aventuras” do Blue Seven desejo um bom ano de 2010.


Rui Silva